sexta-feira, 17 de agosto de 2012

22 anos depois "O Vingador do Futuro" volta aos cinemas



SPOILER ALERT!

E está no cinema nas telas dos cinemas mais um Remake, 
"O Vingador do Futuro" (Total Recall), um filme do ano do meu nascimento (1990), e que agora traz ao invés do grande Arnold Schwarzenegger, Collin Farrell como Douglas Quaid.

Essa sem dúvidas é a primeira coisa que eu tenho a falar do filme, eu aceito sem problema nenhum o Arnold lutar com um robô militar (ele é o T800), mais o Collin Farrell não dá, por mais que ele seja um agente super bem treinado, e que conheça os robôs por montá-los ele não teria chance nenhuma em uma luta com qualquer um daqueles.

Com exceção da seguinte citação "eu quero viajar a Marte" o grande planeta vermelho não aparece no filme, o que é uma grande reclamação, Marte era um grande elemento do primeiro filme e nesse foi completamente esquecido.

Os efeitos especiais em si me agradaram bastante, estão bem bonitos, talvez este seja o maior ponto positivo pro filme, as cenas que o Douglas estava conectado a máquina da Rekall me impressionaram.

Outro ponto positivo é a troca da Rachel Ticotin pela Jessica Biel como Melina, que pelo menos deixou o filme muito mais bonito, já no papel da Lori ainda prefiro muito mais a Sharon Stone do que Kate Beckinsale.

Em muito momentos o filme se parece muito com "Minority Report", tanto pelos carros, as projeções que a tecnologia criou e também a cidade lembra muito a do "Blade Runner", em alguns momentos parece que foi tudo realmente não só inspirado, mais totalmente chupado destes dois filmes.

Mais agora vem o maior "problema do filme" a direção Len Wiseman é muito confusa, são tantas coisas acontecendo e sendo jogadas contra você a todo instante que não se sabe o que está acontecendo, ou pra onde olhar, chega a ser até agressivo, de uma forma que nem nas cenas piores cenas de "Transformers" se encontra.

O filme custou US$ 125 milhões contra US$ 65 do primeiro, e no seu fim de semana de estréia faturou US$25 milhões.

Sem dúvidas não é bom ou até mesmo comparável com o primeiro filme, tem graves falhas de roteiro, personagens superficiais e em alguns momentos se parece muito com uma cópia de outros filmes, porém tem belos efeitos especiais e algumas boas cenas de ação.

Nota: 6,0 (considerando 0 à 10) 

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Depois de Borat e Brüno, Sacha Baron volta com seu humor ácido e sua crítica social 



Depois de 5 anos do lançamento do Borat, Sacha Baron surge com seu mais novo filme, O Ditador (The Dictator), em que atua não só como o Ditador Aladeen, mais também como um pobre pastor de ovelhas Efadwdh.

Sem dúvidas o filme conta com o humor ácido do comediante inglês, tendo ótimos momentos, e aquelas famosas cenas em que você pensa "eu não acredito que ele falou isso".


Talvez o grande problema é que o filme é basicamente isso, cenas repetitivas com piadas repetitivas, e que em alguns momentos chegam a ser de mal gosto ou até de tom racista.


Sem dúvidas que em quase todas as cenas Aladden, puxa toda a atenção para si, em alguns momentos quase não se percebe  a Anna Farris (Todo Mundo em Pânico) que embora não tenha uma má atuação, não chega a cativar.

O filme é realmente cansativo, porém alguns momentos brilhantes te fazem rir e querer continuar a ver, porém não é nada comparado ao ótimo Borat, mais é melhor que péssimo Brüno.

O lado da critica social do filme é realmente interessante, pois é bem possível traçar paralelos com o momento atual do oriente médio, e em alguns momentos como colocado pelo filme até mesmo com a China, e é claro a parte do preconceito que os americanos tem após o 11 de Setembro.



O filme chega aos cinemas brasileiros dia 17/08/2012, junto com o Vingador do Futuro, embora não seja tão bom quanto Borat, ainda é um bom programa para o final de semana.


Sim, eu sou o @16bits, e este é meu blog pra se falar sobre cinema...